quarta-feira, 24 de março de 2010

SONHOS INACABADOS - SERMÃO DE MARTIN LUTHER KING

Sonhos não cumpridos. E vou usar como texto básico o capítulo 08 do primeiro livro de Reis. Às vezes ele passa despercebido. Não é uma das passagens mais familiares do Velho Testamento, mas eu não me esquecerei de quando o encontrei primeira vez. Ele impactou-me como uma mensagem de uma significância cósmica, porque diz muito, em tão poucas palavras, sobre as coisas que nós experimentamos nesta vida.Davi, como você sabe, foi um grande Rei. E uma das coisas que era primordial na mente e no coração de Davi era a construção do grande templo. Construir o templo era considerado o projeto da maior relevância a ser empreendido pelo povo judeu e esperava-se que o rei o levasse a cabo. Davi tinha desejo, e tentou começar.E então, nós chegamos àquela passagem de Primeiro Reis onde se lê: "E estava no coração de Davi, meu pai, construir uma casa para o nome do Senhor Deus de Israel. E o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto propuseste em teu coração edificar uma casa em meu nome, bem fizeste em propor isto em teu coração".É sobre isso que desejo pregar nesta manhã: "Bem fizeste em propor isto em teu coração" Foi como se Deus dissesse: "Davi, você não será capaz de terminar o templo, mas eu quero abençoar-te, porque isto estava em teu coração. Teu sonho não se cumprirá. A majestosa esperança que guiou teus dias não será suficiente para trazer à existência um templo que você não será capaz de construir. Mas eu te abençoo, Davi, porque isto estava em teu coração. Você tinha desejo de fazê-lo, você tinha a intenção de fazê-lo, você tentou fazê-lo, você começou a construí-lo. E Eu te abençoo por ter este desejo e a intenção em teu coração. É bom que isto estavivesse em teu coração.E muitos de nós começam a construir templos pela vida: templos de caráter, templos de justiça, templos de paz. E então, frequentemente, nós não os terminamos, porque a vida é como a Sinfonia Inacabada de Schubert. Em muitas ocasiões nós começamos, tentamos, nos preparamos para construir uma variedade de templos. E eu acho que uma das grandes agonias da vida é que nós estamos constantemente tentando terminar aquilo que nos é inexequível. Nós somos compelidos a fazê-lo. E tanto nós, como Davi, nos encontramos diante de várias circunstâncias, tendo que enfrentar o fato de que nossos sonhos não serão realizados.Agora, primeiro, deixe-me dizer que a vida é uma história contínua de sonhos despedaçados. Mahatma Gandhi laborou por anos e anos em prol da independência do seu povo. E através de uma poderosa revolução da não-violência, ele foi capaz de conquistar aquela independência. Por muitos anos o povo indiano foi dominado politicamente, explorado economicamente, segregado e humilhado por forças estrangeiras, e Gandhi batalhava contra isso. Ele batalhou para unir seu próprio povo e nada era mais importante em sua mente do que um país grande e unido movendo-se em direção a um grandioso destino. Este era seu sonho.Mas Gandhi tinha que enfrentar o fato de que seria assassinado, e morreria com o coração quebrantado, pois a nação que e almejava unir terminou sendo dividida entre Índia e Paquistão, como resultado do conflito entre Hindus e Muçulmanos.A vida é uma contínua história de projetos de construção de grandes templos sem que haja capacidade de terminá-los.O presidente Woodrow Wilson sonhou com a Liga das Nações, mas ele morreu antes que a promessa se cumprisse.O apóstolo Paulo falou certo dia, sobre seu desejo de ir até a Espanha. O maior sonho de Paulo era levar o Evangelho à Espanha, mas Paulo nunca chegaria lá. Ele terminou seus dias na cela de um cárcere romano. Isso é a história da vida.Tantos de nossos ascentrais costumavam cantar a liberdade. E eles sonharam o dia em que seriam capazes de sair do caverna da escravidão, da longa noite da injustiça. E eles costumavam cantar uma pequena canção: "Ninguém sabe dos meus problemas, ninguém sabe, a não ser Jesus" Eles pensavam de um dia melhor, e eles sonhavam seus sonhos. E eles cantavam: "Estou muito contente porque este problema não vai durar para sempre. Mais tarde, mais tarde, eu vou deitar fora o meu pesado fardo." E eles costumavam cantá-la, pois tinham um poderoso sonho. Entretanto muitos deles morreram antes de ver o cumprimento desse sonho.E cada um de nós nesta manhã, de alguma maneira, está construindo alguma tipo de templo. A batalha está sempre lá. Algumas vezes é bem desencorajador. Outras vezes, muito desencantador. Alguns de nós estão tentando construir um templo de paz. Nós falamos contra a guerra, nós protestamos, mas parece que nossa cabeça está batendo contra um muro de concreto. Parece não significar nada. E é muito frequente que ao construir o templo da paz, você seja deixado sozinho, desencorajado, confuso.Bem, é a história da vida. E uma coisa que me faz feliz é que eu posso ouvir uma voz clamando através do tempo, dizendo: "Pode ser que não seja hoje, pode não ser amanhã, mas é bom que isto esteja em teu coração. É bom que você esteja tentando" Você pode não ver. O sonho pode não ser cumprido, mas é bom que você tenha um desejo de trazê-lo à realidade. É bom que ele esteja em teu coração.Agradeçamos a Deus nesta manhã porque nós temos certeza de ter algo significativo em nossos corações. A vida é uma história contínua de sonhos despedaçados.Agora deixe-me trazê-lo a outro ponto. Quando você estabelece construir um tempo criativo, seja ele qual for, você deve enfrentar o fato de que há uma tensão no centro do universo entre o bem e o mal. Ela está ali: uma tensão no coração do universo entre o bem e o mal. O hinduísmo refere-se a isto como um conflito entre a ilusão e a realidade. Platão explica que há uma tensão entre o corpo e a alma. O Zoroastrismo, uma religião antiga, costuma dizer que há um conflito entre o deus da luz e o deus da escuridão. O Judaísmo tradicional e o Cristianismo dizem que há uma tensão entre Deus e satanás. Qualquer nome que você chame, há uma luta no universo entre o bem e o mal.Não é tão somente uma luta travada lá fora, em algum lugar entre as forças externas do universo, ela está sendo travada em nossas próprias vidas. Os psicólogos tratam o assunto a sua maneira, e assim dizem eles várias coisas. Sigmund Freud diz que esta tensão é uma crise entre o que ele chama de id e o superego.Mas você sabe, alguns de nós sentem que há uma tensão entre Deus e o homem. E em cada um de nós, nesta manhã, há uma guerra em andamento. É uma guerra civil. Eu não quero saber quem seja você, Eu não quero saber onde você mora. Existe uma guerra civil acontecendo em sua vida. E cada vez que você levanta para ser bom, há alguma coisa empurrando você e lhe dizendo para ser mau. Isto acontece em sua vida. Toda vez que você se dispõe a amar, alguma coisa continua atraindo você, tentando fazer com que você odeie. Cada vez que você se prepara para ser gentil e dizer coisas boas sobre as pessoas, algo esteja perturbando você para ser ciumento e invejoso, para espalhar o mal e difamar.Há uma guerra civil acontecendo. Existe uma esquizofrenia, como diriam os psicólogos ou os psiquiatras, acontecendo dentro de todos nós. E há momentos em que todos nós sabemos que de alguma maneira há em nós um Mr. Hyde e um Dr. Jekyll. E nós terminamos por chorar como Ovídio, o poeta romano: "Eu vejo e aprovo as coisas boas da vida, entretanto são as más que eu faço". E terminamos por concordar com Platão: Que a personalidade humana é como uma carruagem com dois cavalos teimosos, cada um querendo seguir por uma direção. Outras vezes nós terminamos clamando como Santo Agostinho, quando ele diz em suas Confissões: "Ó Senhor, faze-me puro, mas não agora". Ou como o apóstolo Paulo: "O bem que eu quero, não faço. E o mal que não desejo, isto faço". Ou nós terminamos dizendo como Goethe: "Que há várias coisas em mim, o bastante para fazer de mim um cavalheiro e um velhaco. Existe uma tensão no interior da natureza humana. E sempre quando nós nos propomos a sonhar nossos sonhos e construir nossos templos, devemos ser honestos o bastante para reconhecê-la.De volta ao texto básico. Em uma análise final, Deus não nos julga por incidentes separados ou por enganos isolados que fazemos, mas pela inclinação total de nossas vidas. Na análise final, Deus sabe que seus filhos são fracos, que são frágeis. Em uma análise final, o que Deus requer é que nossos corações sejam retos. A salvação não está na conquista da moralidade absoluta, mas no processo e na estrada certos.Existe uma rodovia chamada BR-80. Eu tenho viajado nesta rodovia de Selma, no Alabama, até Montgomery. Mas eu nunca vou esquecer da minha primeira experiência coma HW-80, quando eu estava dirigindo ao lado de Coretta, Ralph e Juanita Abernathy para a Califórnia. Nós saímos de Montgomery direto para Los Angeles pela "Highway" 80 - e ela pode levar a vários caminhos para fora de Los Angeles. Sabe, mesmo sendo um homem bom ou uma boa mulher, isto não quer dizer que você vai chegar a Los Angeles. Simplesmente quer dizer que você está na Highway 80. Pode ser que você não tenha se esquecido [dos lugares] de Selma, Meridian, Mississipi, Monroe, Louisiania - isto não vem ao caso. A questão é se você está na estrada certa. A salvação é estar na estrada certa, mesmo que não tenha ainda alcançado o destino.Oh! Eu tenho finalmente que enfrentar o fato de que não há ninguém bom, a não ser o Pai. Todavia, se você estiver na estrada certa, Deus tem o poder, Ele tem algo chamado Graça. Ele coloca você onde você precisa estar.Agora, uma coisa terrível na vida é tentar chegar a Los Angeles pela HW-78. É quando você está perdido. Aquela ovelha da parábola estava perdida, não meramente porque ela estava fazendo alguma coisa errada, mas porque estava no caminho errado. Ela nem mesmo sabia para onde estava indo; ela ficou tão distraída no que estava fazendo, mordiscando a grama verdinha, que entrou pelo caminho errado. A salvação é ter certeza de que você está no caminho certo. É bom - como nós gostamos - que isto esteja em nosso coração.Algumas semanas atrás, alguém estava me dizendo algo sobre uma pessoa que eu tenho um grande respeito. E tentavam dizer alguma coisa que não soava muito bem a respeito de seu caráter, sobre algo que estava fazendo. E eu disse: número 1: Eu não acredito nisso. Mas número 2: mesmo que esteja, ele é um bom homem porque seu coração é reto. E em última análise, Deus não vai julgá-lo por um erro isolado que esteja fazendo, se a inclinação da sua vida é reta.E a questão quero levantar nesta semana com vocês: Seu coração é reto? Se o seu coração não é reto, conserte-o hoje; peça a Deus para consertá-lo. Encontre alguém que seja capaz de dizer sobre você: "Ele pode não ter alcançado as alturas superiores, ele pode não ter realizado todos os seus sonhos, mas ele tentou." Não seria uma coisa maravilhosa para alguém dizer assim sobre você? "Ele tentou ser um homem justo. Ele tentou ser um homem honesto. Seu coração estava no lugar certo." E eu posso ouvir uma voz dizendo, clamando através da eternidade "Eu me agradei de ti" Tu és uma vaso da minha graça porque isto estava em teu coração" E é tão bom que isto estava em teu coração"Eu não sei nesta manhã que é você, mas eu posso dar um testemunho. Você não precisa sair por aí dizendo nesta manhã que Martin Luther King é um santo. Oh! não. Eu quero que você saiba nesta manha que eu sou um pecador como todos os filhos de Deus. Mas eu quer ser um bom homem. E eu quer ouvir uma voz dizendo para mim, um dia: "Eu te escolhi e eu te abençoo, porque você tenta. É bom que isto estava em teu coração." O que há em seu coração nesta manhã?Oh! Nesta manhã, se eu puder deixar alguma coisa com você, deixe-me adverti-lo para estar bem certo de ter um forte barco para sua fé. Os ventos vão soprar. As tempestades do desapontamento estão vindo. As agonias e as angústias da vida estão chegando. E tenha certeza de que seu barco é forte, e também esteja muito certo de ter uma âncora. Em tempos iguais a estes, você precisa de uma âncora. E esteja bem certo de que sua âncora segura o barco.Estará escuro algumas vezes, e triste tentar, e tribulações virão. Mas se você tiver fé no Deus, de quem eu estou falando nesta manhã, não importa. Por que você pode se erguer no meio das tempestades. E eu digo para você da experiência desta manhã, sim, eu vi um flash do relâmpago. Eu já ouvi o estrondo do trovão. Eu senti o mal tentando conquistar minha alma. Mas eu ouvi a voz de Jesus, dizendo ainda para lutar. Ele prometeu nunca me deixar, nunca me deixar sozinho. Não, sozinho, nunca! Ele prometeu nunca me deixar. Nunca me deixar só.E quando você tiver esta fé, você pode caminhar com seus pés firmes sobre o chão e sua cabeça para cima, e você não temerá o homem. E você não temerá nada que chegar diante de você. Porque você sabe que ainda está em Creta. Se você subir aos céus, Deus está lá. Se você descer ao inferno, Deus também está lá. Se você tomar as asas do vendo nesta manhã e voar para os lugares mais remotos do mar, deus também está lá. Para qualquer lugar que nos virarmos nós O encontraremos. Nós não podemos escapar Dele".

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

SEIS MOTIVOS PARA EXPLICAR A FALTA DE RESPOSTAS ÀS ORAÇÕES

A estratégia final do diabo para enganar os crentes é fazer com que duvidem da fidelidade de Deus em responder a oração. Satanás quer que acreditemos que Deus fechou os ouvidos para nosso choro, e que nos deixa sozinhos para resolvermos as coisas por nós mesmos.Acredito que a maior tragédia na igreja de Jesus Cristo nos dias de hoje, é que agora muito poucos acreditam no poder e na eficácia da oração. Sem intenção de blasfemar, multidões do povo de Deus podem hoje ser ouvidas reclamando: "Oro, mas não obtenho resposta. Tenho orado há tanto tempo, de forma tão fervorosa, sem nenhum resultado. Só quero ver uma pequena evidência de que Deus está mudando as coisas. Elas continuam do mesmo jeito - nada acontece. Quanto tempo devo esperar?". Essas pessoas deixaram de visitar o lugar secreto (de oração), porque estão convencidas de que suas petições, nascidas da oração, de alguma forma não chegam ao trono. Outras estão convencidas de que apenas pessoas do tipo de Daniel, Davi, e Elias conseguem que suas orações cheguem a Deus.Com toda honestidade, muitos santos de Deus lutam com estes pensamentos - "Se os ouvidos de Deus estão abertos para minha oração, e oro com diligência, porque existe tão pouca evidência de que Ele está respondendo?". Será que há uma certa oração que você tem feito já há muito tempo, e que ainda não obteve resposta? Até mesmo anos já se passaram e você ainda aguarda, esperançoso, e no entanto com dúvidas?Tomemos o cuidado em não fazer como Jó, que acusou Deus de ser preguiçoso; e de não se preocupar com nossas necessidades e petições. Jó queixou-se, "Clamo a ti, e não me respondes; estou em pé, mas apenas olhas para mim" (Jó 30:20).A visão dele quanto à fidelidade de Deus estava empanada por suas dificuldades do momento, e ele acabou acusando Deus de se esquecer dele. Deus o repreendeu severamente por isto.É tempo de nós cristãos olharmos honestamente para as razões pelas quais nossas orações são abortadas. Podemos ser culpados de acusar Deus de negligência, quando o tempo todo é nossa própria conduta a responsável. Quero mencionar seis, das muitas razões porque nossas orações não são atendidas.
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Razão número um: nossas orações são abortadas quando não estão de acordo com a vontade de Deus.-------------------------------------------------------------
Não temos liberdade de orar a esmo por tudo que nossas mentes egoístas possam conceber. Não temos permissão para entrar na Sua presença e dar vazão à nossas tolas idéias, e falatórios impetuosos. Se Deus assinasse todas as petições sem sabedoria que Lhe fazemos, Ele acabaria entregando Sua glória.Existe uma lei da oração! É uma lei com o intuito de exterminar orações desprezíveis e egoístas - ao mesmo tempo, tornando possível aos que procuram com honestidade, o pedir com confiança. Em outras palavras - podemos orar por qualquer coisa que queiramos, desde que seja da Sua vontade."Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1 João 5:14).Os discípulos não estavam orando de acordo com a vontade de Deus quando oravam com espírito de vingança, e retaliação. Fizeram um pedido a Deus da seguinte maneira: "Queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?" Jesus respondeu: "Vós não sabeis de que espírito sois" (Lucas 9:54,55).Jó, em sua tristeza, implorou a Deus que lhe tirasse a vida. E se Deus tivesse atendido tal oração? Esse modo de orar era contrário ao desejo de Deus. A palavra nos previne: "Que sua boca não seja apressada em falar perante o Senhor".Daniel orou da forma correta. Primeiro, foi às escrituras para pesquisar a mente de Deus. Tendo recebido instruções claras, e certo da vontade dEle, ele corre para o Seu trono com poderosa confiança. "Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração"(Daniel 9:3).Sabemos muito sobre o que nós queremos e muito pouco sobre o que Ele quer.
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Razão número dois: nossas orações podemser abortadas quando têm como meta o realizarcobiça secreta, sonhos ou ilusões.--------------------------------------------------------
"Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres" (Tiago 4:3).Deus não responderá nenhuma oração que aumente nossa honra, ou que favoreça nossas tentações. Em primeiro lugar, Deus não responde nenhuma oração de uma pessoa que abrigue cobiça no coração. Todas as respostas são em função do arrancar de nossos corações o mal, a lascívia, e os pecados que nos assediam."Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66:18).O teste para saber se nosso pedido é ou não baseado na cobiça é muito fácil. Como lidamos com demoras e recusas é a dica. Orações baseadas na cobiça exigem respostas rápidas. Se o coração lascivo não recebe rapidamente o objeto desejado, fica reclamando, chora, e desmaia - ou desabafa numa fase de murmuração e reclamação, finalmente acusando Deus de estar surdo."Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso?"(Isaias 58:3).O coração de cobiça não pode ver a glória de Deus em Suas recusas e demoras. No entanto, não teve Deus maior gloria em não atender a oração de Cristo para salvar Sua vida, se possível, da morte? Trema ao pensar onde estaríamos hoje se Deus não tivesse recusado aquele pedido.Deus, na Sua justiça, está obrigado a atrasar ou recusar nossas orações até que estejam purificadas de todo egoísmo e cobiça.Será que uma razão simples explicaria o motivo pelo qual a maioria de nossas orações são impedidas? Seria isso resultado do flerte que estamos tendo com a lascívia, ou com um pecado que nos aflige? Será que nos esquecemos que apenas aqueles de mãos limpas e corações puros podem colocar os pés em Seu monte sagrado? Somente um total abrir mão de um pecado de estimação abrirá as portas do céu e liberará as bênçãos.Ao invés de abrir mão, corremos de conselheiro a conselheiro - tentando encontrar ajuda para lidar com o desespero, o vazio, e o nervosismo. No entanto, é tudo em vão porque o pecado e a cobiça ainda não foram arrancados. O pecado é a raiz de todos os nossos problemas. A paz vem apenas quando nos rendemos e abandonamos toda cobiça e pecado secreto.
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Razão número três: nossas orações podem ser negadas quando não mostramos zelo em ajudar Deus na resposta. --------------------------------------------------------

Vamos a Deus como se Ele fosse uma espécie de parente rico, que nos auxiliará e dará tudo que pedirmos, enquanto que não levantamos nem um dedo para ajudar. Levantamos nossas mãos a Deus em oração, depois as colocamos nos bolsos.Esperamos que nossas orações façam com que Deus trabalhe para nós, enquanto ficamos sentados esperando, pensando: "Ele tem todo o poder; eu não tenho nenhum, então vou simplesmente ficar quietinho, e deixar que Ele faça o trabalho".Parece uma boa teologia, mas não é. Deus não vai admitir a presença de nenhum pedinte preguiçoso à Sua porta. Deus não vai nem nos deixar ser caridosos para com aqueles que na terra se recusam a trabalhar."Vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma" (II Tessalonicenses 3:10).Não há nada em desacordo com as escrituras sobre o ajuntar suor à nossas lágrimas. Tome, como exemplo, a questão de orar por vitória sobre um desejo secreto que permanece no coração. Será que você simplesmente pede a Deus para tirá-lo de forma milagrosa, depois fica sentado, esperando que o desejo morra por si? Nenhum pecado jamais foi destruído num coração, sem a cooperação da mão do próprio homem, como no caso de Josué. Durante toda a noite, ele ficou prostrado lamentando a derrota de Israel. Deus o colocou de pé dizendo: "Levanta-te! Por que estás prostrado assim sobre o rosto? Israel pecou. Dispõe-te, santifica o povo..."(Josué 7: 10-13).Deus tem todo o direito de nos levantar de nossos joelhos e dizer: "Por que ficar sentado preguiçosamente esperando um milagre? Não lhes ordenei que fugissem da simples aparência do mal? Vocês têm que fazer mais do que simplesmente orar contra seus desejos, mas também são ordenados a fugir deles. Vocês não podem descansar até que tenham feito tudo que lhes foi ordenado".Não podemos ceder à nossa cobiça e maus desejos o dia inteiro, e depois correr para o lugar secreto à noite para orar por um milagre de libertação.O pecado secreto faz com que não sejamos bem sucedidos com Deus em oração, porque na realidade, pecado não entregue significa ficar do lado do diabo. Um dos nomes de Deus é "Revelador de Segredos"(Daniel 2:47). Ele precisa trazer à luz os segredos escondidos das trevas, não importa o quão santo seja aquele que procura escondê-lo. Quanto mais uma pessoa se esforça em esconder um pecado, quanto mais certo é que Deus o exponha. O caminho nunca está livre para o pecado secreto."Diante de ti puseste as nossas iniqüidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos" (Salmo 90:8).Deus protegerá Sua própria honra acima da reputação daqueles que pecam em segredo. Deus expôs o pecado de Davi para conservar Sua própria honra perante os ímpios. E Davi, que era tão zeloso de seu bom nome e reputação, até hoje permanece à nossa frente exposto e ainda confessando - toda a vez que lemos sobre ele nas escrituras.Não - Deus não permitirá que bebamos de águas furtadas, e depois tentemos beber de Sua fonte sagrada. Não apenas nosso pecado secreto irá nos desmascarar, mas também nos impedirá de receber o melhor de Deus e trará uma torrente de desespero, dúvida, e medo.Não culpe Deus por não ouvir suas orações se você não está ouvindo o chamado d'Ele para ser obediente. Você vai acabar blasfemando contra Deus, e acusando-O de negligência, enquanto que o tempo todo o culpado será você.
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Razão Número Quatro : Nossas Orações Podem Ser Abortadas Por Um Ressentimento Secreto Alojadono Coração Contra Outra Pessoa.-------------------------
Cristo não lidará com ninguém que tenha um espírito irado e que não perdoe. Somos ordenados a que: "Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual" (1 Pedro 2:1,2).Cristo nem mesmo se comunicará com uma pessoa briguenta, desagradável, e que não perdoe. A lei de Deus sobre oração é clara sobre este assunto, "levantando mãos santas, sem ira e sem animosidade" (1 Timóteo 2:8). Por não perdoarmos os pecados cometidos contra nós, tornamos impossível a Deus o nos perdoar e abençoar. Ele nos ensinou a orar: "Perdoa-nos, como perdoamos aos outros".Existe um ressentimento contra alguém queimando em seu coração? Não veja isto como algo que você tenha o direito de acolher. Deus leva este tipo de coisa muito a sério.Todas as brigas e disputas entre os irmãos e irmãs cristãos devem entristecer Seu coração muito mais do que todos os pecados dos ímpios. Não admira que nossas orações encontrem impedimento - tornamo-nos muito obcecados por nossos próprios sentimentos magoados, e tão preocupados com a forma com que fomos maltratados pelos outros.Existe também uma maligna falta de confiança crescendo nos círculos religiosos. Invejas, falta de caridade, amargura - e um espírito de vingança, tudo em nome de Deus. Não deveríamos nos espantar se Deus fechar as próprias portas do céu para nós, até que aprendamos a amar e perdoar. Sim, até mesmo àqueles que mais nos feriram. Tire este Jonas de seu barco e a tormenta cessará.
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Razão Número Cinco : Nossas Orações Podem Ser Abortadas Por Não Esperarmos Muito Delas.-----------------------------------------
Aquele que espera pouco da oração, não terá muito poder ou autoridade na oração. Quando questionamos o poder dela, nós o perdemos. O diabo está querendo roubar nossa esperança fazendo parecer que a oração não é mais eficaz.
Como Satanás é esperto - tentando nos enganar com mentiras e medos desnecessários. Quando trouxeram a Isaque a falsa notícia de que José havia sido morto, isso o deixou doente de desespero, mesmo sendo mentira. José estava vivo e prosperando, enquanto todo esse tempo o pai se angustiava em sofrimento - tendo acreditado na mentira. Da mesma forma Satanás está tentando hoje nos enganar com mentiras.Medos inacreditáveis roubam do crente a alegria e confiança em Deus. Deus não ouve todas as orações - Ele ouve apenas orações que crêem. Oração é a única arma que temos contra a ardente escuridão do inimigo. Esta arma precisa ser usada com grande confiança, porque caso contrário não teremos outra defesa contra as mentiras de Satanás. Está em jogo a reputação de Deus.Nossa falta de paciência é prova suficiente de que não esperamos muito da oração. Deixamos o lugar secreto da oração, prontos a prosseguir nosso caminho de qualquer jeito - e ficaríamos até chocados se Deus realmente respondesse.Pensamos que Deus não nos ouviu porque não vemos nenhuma evidência de resposta. Mas disto você pode ter certeza - quanto mais uma oração é protelada, tanto mais perfeita será finalmente a resposta. E também, quanto maior o silêncio, mais barulhenta a resposta.Abraão orou por um filho, e Deus respondeu. No entanto, quantos anos se passaram até que ele segurasse aquela criança nos braços? Toda oração de fé é ouvida no momento em que é feita, mas Deus escolhe responder de Seu próprio modo e em Seu próprio tempo. Enquanto isto, Ele espera que nos alegremos nas promessas nuas, e que nos banqueteemos na esperança enquanto esperamos pelo cumprimento. E além disso, Ele envolve Suas recusas no doce pacote do amor, para impedir que caiamos no desespero.
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Razão Número Seis : Nossas Orações São Abortadas Quando Nós Mesmos Tentamos Dizer Como Deus Deveria Responder.-----------------------------------------------------
A única pessoa para a qual ditamos leis é aquela em quem não confiamos. Aqueles em quem confiamos, deixamos livres para fazerem o que consideram certo. No final é tudo uma questão de falta de confiança. A alma crente, depois de ter despejado seu coração ao Senhor em oração, submete-se à fidelidade, à bondade e à sabedoria de Deus. O verdadeiro crente deixa o modelo da resposta entregue à misericórdia de Deus. Qualquer que seja a forma escolhida por Deus para responder, essa resposta será bem vinda pelo crente.Davi orou diligentemente por sua casa, e depois entregou tudo à promessa de Deus - " Ainda que a minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno" ( 2 Samuel 23:5 ). Aqueles que prescrevem a Deus o como e quando responder, na realidade limitam o Santo de Israel. Se Deus não trouxer a resposta pela porta da frente, não estarão cientes de Sua chegada pela porta dos fundos. Confiam apenas em resultados finais e não em promessas. Mas Deus não será constrangido pelo tempo, maneira, ou meios de responder. Ele irá por todo o sempre fazer abundantemente mais do que pedimos, ou pensamos pedir. Responderá com saúde, ou com graça que é melhor que saúde. Mandará amor, ou algo além disto. Ele livrará, ou fará algo ainda maior.Ele deseja que simplesmente deixemos nossos pedidos alojados em Seus poderosos braços, que lançemos todas nossas ansiedades sobre Ele, e que prossigamos em paz e serenidade na espera de Seu socorro. É trágico ter um Deus tão poderoso, e tão pouca fé n'Ele.Basta de "Será que Ele pode?". Fora com tanta blasfêmia. Como isto deve irritar os ouvidos do nosso onipotente Deus. "Será que Ele pode perdoar? Ele pode curar? Será que pode agir por mim?" Fora com esse tipo de incredulidade! Ao invés, chegue-se a Ele "como a um fiel Criador". Quando Ana orou com fé, ela "levantou-se de seus joelhos para comer, e seu semblante não estava mais triste"..
Mais Alguns Encorajamentos e Avisos a Respeito da Oração: Quando Você Está Abatido, e Satanás Sussurra Em Seu Ouvido Que Deus Lhe Esqueceu, Tampe A Boca Dele Com Isto -
"Diabo - não é Deus quem se esqueceu, e sim eu. Eu me esqueci de todas as Suas bênçãos do passado, ou não poderia agora estar questionando Sua fidelidade."Veja, a fé deveria ter boa memória. Nossas palavras precipitadas e apressadas são o resultado de termos esquecido Seus benefícios do passado. Deveríamos orar como Davi:"E eu disse: isto é enfermidade minha; e logo me lembrei dos anos da destra do Altíssimo. Lembrar-me-ei, pois, das obras do SENHOR: certamente que me lembrarei das tuas maravilhas da antiguidade" (Salmo 77:10,11).
Rejeite Aquele Sussurro Secreto Da Alma Que Diz: "A Resposta Vai DemorarTanto, Que Se Vier Nem Vou Aproveitar".
Você pode ser culpado de motim espiritual por não confiar que Deus irá responder no tempo mais oportuno. Pode ter certeza de que quando a resposta vier, virá na forma e na hora em que será mais apreciada. Se não vale a pena esperar por aquilo que você orou, então não vale a pena pedir.
Pare de Se Preocupar Quanto ao Receber, e Aprenda a Confiar.
Deus nunca suspira ou reclama do poder de Seus inimigos, mas sim da impaciência de Seu próprio povo. Como a falta de fé realmente fere Seu coração, com tantos imaginando se devem amá-Lo ou deixá-Lo. Deus deseja que dependamos de Seu amor. Amor é o princípio a partir do qual Ele constantemente age, e disto Ele nunca se desvia. Quando Ele franze Sua testa, repreende com Seus lábios, ou levanta contra nós a Sua mão, mesmo nisto tudo, Seu coração arde de amor, e todos Seus pensamentos para conosco são de paz e bondade. Toda hipocrisia jaz na desconfiança, e a alma que não pode depender de Deus não pode permanecer leal a Ele por muito tempo. No momento em que começamos a questionar Sua fidelidade, começamos a viver por nosso próprio entendimento e a tomar conta de nós mesmos. Como os filhos apóstatas de Israel, estamos dizendo, " Levanta-te, faze-nos deuses... quanto a este Moisés... não sabemos o que lhe terá sucedido..." ( Êxodo 32:1).
Você não é companhia para Deus a não ser que dependa d'Ele.
Quando Você Está Abatido, Tem Permissão Para Gemer, Mas Não Para Murmurar.
Como pode o amor a Deus ser preservado no coração que murmura? A palavra chama a isto de "combater Deus". Tola é a pessoa que ousa encontrar defeito em Deus - Ele desafiará tal pessoa a colocar a mão sobre a boca, ou então a ser consumida pela amargura. O Espírito Santo em nós geme, com aquela indizível linguagem celestial que ora de acordo com a perfeita vontade de Deus. Mas a murmuração da carne que procede do coração do crente desiludido é veneno. Murmuração deixou uma nação inteira fora da Terra Prometida, e hoje em dia deixa multidões longe das bênçãos do Senhor. Gema se for preciso, mas Deus o livre de murmurar.
Aqueles Que Pedem com FéSeguem Louvando em Esperança.
"As palavras do SENHOR são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes" (Salmo 12:6). Deus não permitirá que um mentiroso ou um quebrador de alianças entre em Sua presença, ou pise Seu monte sagrado. Como então podemos pensar que um Deus assim santo possa algum dia quebrar Sua palavra para conosco? Deus fez para Si, um nome na terra - um nome de 'Fidelidade Eterna'. Quanto mais acreditarmos nisto, menos inquietas nossas almas ficarão. Na mesma proporção em que existe fé no coração, existe também a paz. "No sossego e na confiança, estaria a vossa força"(Isaias 30:15) .As promessas de Deus são como gelo num lago congelado - que Ele diz nos aguentará. O que crê aventura-se sobre ele com coragem; o cético com medo, receioso de que se quebre sob seu peso e o deixe se debatendo.
Jamais, Jamais Questione Por Que Você NãoEstá Ouvindo Deus no Momento
Se Deus está demorando, simplesmente quer dizer que seu pedido está ganhando juros no banco de bênçãos de Deus. Os santos de Deus tinham tanta certeza de que Ele era fiel às Suas promessas, que festejavam antes mesmo de verem qualquer resultado. Seguiam felizes como se já as tivessem recebido. Deus deseja que paguemos em louvor, antes de recebermos as promessas.
O Espírito Santo nos assiste em oração - e Ele não é bem-vindo ao trono? O Pai negará o Espírito? Nunca! Esse gemido na alma não é senão o próprio Deus - e Deus não negará a Si mesmo.
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Conclusão--------------------------------------------------------
Santos de Deus - apenas nós seremos os perdedores se não voltarmos a vigiar e orar. Nos tornamos frios, sensuais e inconseqüentes quando evitamos o lugar secreto de oração. Que triste despertar o daqueles que descuidadamente guardam ressentimentos secretos contra o Senhor por não responder suas preces, quando o tempo todo têm sido preguiçosos. Nãotemos sido eficazes nem fervorosos. Não nos trancamos com Ele. Não colocamos de lado os pecados que nos assolam. Na maioria das vezes pedimos para consumi-los em nosso próprio desejo. Temos sido materialistas, preguiçosos, descrentes, cheios de dúvida - e depois ficamos a imaginar por que nossas orações não são respondidas. Quando Cristo voltar, não encontrará fé na terra, a não ser que voltemos para dentro do lugar secreto, trancados com Cristo e Sua palavra.O tempo é curto; o dia do Senhor está próximo. Não deveríamos então estar vigiando e orando?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PARA QUE SERVEM AS PROVAÇÕES?



Por que será que o Senhor Deus sendo tão bondoso, dono do ouro e da prata, permite que cristãos fiéis sofram? Aparentemente é um contra-senso a visão de ímpios vivendo regaladamente, incrédulos se "dando" bem na vida enquanto honestos filhos de Deus estejam comendo a poeira do deserto. Uma corrente filosófica diz que Deus criou mesmo o mundo e os seres humanos, mas que os deixou à mercê das circunstâncias e da própria sorte a semelhança de uma tartaruga marinha. Ele nos corrige e até deixa passar por provações para que depois os olhos de todos vejam o tamanho da bênção que ele reservou para nós.Se você está no deserto comendo poeira e sob sol forte, não desanime. Mantenha-se ocupado na vida material e arranje alguma coisa de Deus para trabalhar na Igreja, no plano espiritual. Não descuide dos exercícios físicos nem da oração. Mantenha equilibrados o corpo e a alma. O Senhor não se esqueceu de você. Ele não vai tirar você do deserto. Nem da fornalha. A presença dele ao seu lado é uma promessa fiel. E um dia, quando você nem estiver esperando mais, ele vai fazer uma maravilhosa supresa!As provações são tempos de nossa vida que antecedem as grandes bênçãos. Basta ser fiel no pouco. E não ficar deitado no pó. Todo dia é dia de se levantar , e orar, e contar os dias que faltam para o dia da sua vitória. É durante as provações que aprendemos como é que se diz: muito obrigado Jesus! Com a alma.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

MEDO QUE SE TRANSFORMA EM FÉ


“... viram Jesus caminhando sobre as águas e se aproximando do barco. Os discípulos ficaram com medo...” [1]


A fé sempre foi a filha do medo. O medo impulsionou Pedro para fora do barco. Ele já tinha navegado entre aquelas ondas. Sabia do que essas tormentas eram capazes. Tinha ouvido outras histórias, visto naufrágios. Conhecia as viúvas. Ele sabia que a tempestade poderia matar e, então, sentiu vontade de sair dali.
Durante toda a noite ele quis escapar dali. Por nove horas, foi arrastado com o barco, lutou com os remos e buscou esperança em cada sombra que aparecia no horizonte. Estava ensopado até a alma e cansado do lamento de morte trazido pelo vento.
Olhe para os olhos de Pedro e você não conseguirá enxergar um homem de convicção.
Procure sua face e não encontrará um semblante forte. Mais tarde, sim, vai vê-lo com coragem no jardim, testemunhar sua devoção no Pentecostes e contemplar sua fé nas epístolas.
Mas não nessa noite. Olhe para seus olhos, agora, e veja o medo; um temor sufocante e trepidante de um homem que não tinha saída.
Mas desse medo nasceria um ato de fé, pois a fé é a filha do medo.
"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria",[2] escreveu o sábio.
Pedro poderia ter sido a ilustração do sermão acima.
Se Pedro tivesse visto Jesus caminhar sobre as águas durante um dia calmo e pacífico, você acha que ele teria andado até Jesus?
Nem eu.
Se caso o mar estivesse calmo, sem ondas, como se fosse um tapete, e a viagem agradável, você acha que Pedro teria implorado para que Jesus o tirasse dali e o fizesse passear sobre as ondas? Duvido.
Mas, dê a alguém uma opção de escolha entre a morte certa e uma oportunidade maluca, e verá que a oportunidade sempre será a escolhida.
Grandes atos de fé raramente nasceram de um planejamento ou de um cálculo frio.
Não foi a lógica que fez Moisés erguer seu cajado nas margens do Mar Vermelho.[3]
Não foi uma pesquisa médica que convenceu Naamã a mergulhar sete vezes no rio.[4]
Não foi o bom senso que fez Paulo abandonar a Lei e abraçar a graça.[5]
E não foi um comitê secreto que orou numa pequena sala em Jerusalém para libertar Pedro da prisão.[6] Foi um grupo de crentes temerosos, desesperados, que se sentiram pressionados contra a parede. Foi uma igreja sem opções. Uma congregação de joão-ninguéns pedindo por ajuda.
E mais do que nunca eles foram fortes.
No princípio de um ato de fé, há sempre uma semente de medo.
As biografias de discípulos corajosos sempre iniciam com capítulos de puro pânico.
Temor da morte, do fracasso, da solidão, de uma vida vã, de fracassar em conhecer a Deus.
A fé começa quando você vê Deus na montanha, mas você mesmo está no vale e sabe que está muito fraco para subir. Consegue enxergar o que está precisando... o que tem... e descobre que o que tem não é suficiente para realizar qualquer coisa.
Pedro deu o melhor de si. Porém, o seu melhor não era o bastante.
Moisés tinha um mar em sua frente e um inimigo nas suas costas. Os israelitas poderiam muito bem nadar ou lutar, mas nenhuma das opções era o bastante.
Naamã tinha experimentado outros métodos de cura e consultado adivinhos. Viajar uma longa distância para se meter em um rio de lama não tem muito sentido quando existem rios cristalinos em seu quintal. Mas, que opções ele tinha?
Paulo tinha perfeito conhecimento da lei, era mestre do sistema. Mas um olhar para Deus o convenceu de que sacrifícios e símbolos não eram o bastante.
A igreja em Jerusalém sabia que não havia esperança de libertar Pedro da prisão. Eles tinham cristãos que poderiam lutar, mas eram poucos. Tinham armas, mas não eram potentes. Não precisavam de músculo, precisavam de milagre.
E Pedro também. Ele estava consciente de dois fatos: descia cada vez mais enquanto o Senhor Jesus se levantava. E sabia onde queria estar.
Não há nada errado com essa reação. A fé que se inicia com o temor terminará mais próxima ao Pai.
Já faz algum tempo que fui para o oeste do Texas falar no funeral de um grande amigo da família. Ele tinha criado cinco filhos. Um de seus filhos, Paul, contou uma história sobre uma das mais antigas memórias que tinha sobre seu pai.
Era primavera lá no Texas, ou seja, a estação dos tornados. Paul tinha somente três ou quatro anos de idade naquela época, mas se lembrava claramente do dia em que um tornado atingiu sua pequena cidade.
Seu pai arrastou as crianças para dentro da casa e as fez deitar no chão, enquanto ele mesmo deitava-se sobre um colchão em cima deles. Porém, o pai não estava protegido. Paul se lembrou de ter espiado por debaixo do colchão e visto seu pai de pé ao lado de uma janela aberta, assistindo a nuvem afunilada sacudir e destruir tudo ao longo da pradaria.
Quando Paul viu seu pai, sabia onde queria estar. Desvencilhou-se dos braços da mãe, engatinhou para fora do colchão e correu para abraçar as pernas do pai. — Algo me dizia, continuou Paul — que o lugar mais seguro para estar quando há uma tormenta era perto do meu pai. Algo havia dito a mesma coisa para Pedro.
— "Se é o senhor mesmo, Senhor, " — Pedro disse "mande que eu vá andando em cima da água até onde está."[7]
Pedro não estava testando Jesus; ele estava clamando. Pisar sobre um mar agitado não é um gesto muito lógico; é um gesto de desespero.
Pedro agarrou-se na beirada do barco, colocou uma perna para fora... e depois a outra.
Alguns passos foram dados. Era como se existisse um caminho de rochas sob seus pés. No final do caminho estava a face luminosa do amigo que sempre o encorajava.
Nós fazemos a mesma coisa, não é verdade? Chegamos até Cris-to em horas de grande necessidade. Abandonamos o barco das boas obras. Descobrimos, assim como Moisés, que a força humana não pode nos salvar. Olhamos para Deus desesperadamente. Percebemos, assim como Paulo, que todas as boas obras do mundo são insignificantes quando colocadas diante do único Perfeito. Descobrimos, como Pedro, que transpor o buraco entre nós e Jesus é uma façanha muito grande para o nosso pequenino pé. Então, imploramos por ajuda. Ouvimos sua voz e damos o passo com medo, esperando que nossa pouca fé seja suficiente.
A fé não nasce ao redor de uma mesa de negociações, onde barganhamos nossos dons em troca da bondade de Deus. A fé não é uma recompensa dedicada para quem aprendeu melhor a lição. Não é um prêmio dado ao mais disciplinado. Não é um título herdado pelo mais religioso.
A fé é um mergulho desesperado para fora do barco do esforço humano, que está naufragando; é uma oração pedindo que Deus esteja lá para nos resgatar de dentro da água. Paulo escreveu sobre esse tipo de fé na carta aos Efésios:
"Pois é pela graça de Deus que vocês foram salvos, por meio da fé que vocês têm. Vocês não salvaram a si mesmos. A salvação vem de Deus como um dom, e não como o resultado das obras que alguém fez, para que assim ninguém se orgulhe".[8]
Paulo é bem claro. A força suprema da salvação é a graça de Deus. Não nossas obras, nem nossos talentos, muito menos nossos sentimentos e nossa força.
A salvação é a presença repentina e calma de Deus em meio ao mar agitado de nossas vidas.
Ouvimos sua voz e, então, damos o passo.
Nós, assim como Paulo, estamos cientes de duas coisas: somos grandes pecadores e precisamos de um grande Salvador.
Nós, assim como Pedro, estamos cientes de dois fatos: estamos afundando enquanto Deus está se levantando. E assim, começamos a escalar, deixamos para trás o Titanic da autocorreção e nos firmamos no caminho sólido da graça de Deus.
E, surpreendentemente, somos capazes de caminhar sobre as águas. A morte está desarmada, os fracassos são perdoáveis, a vida tem um propósito real. E Deus não está apenas à nossa vista, mas ao nosso alcance.
Com passos direcionados, porém trêmulos, nos aproximamos dele. Por um momento de força surpreendente, nós nos firmamos sobre suas promessas. Não faz sentido sermos capazes de realizar isso. Não pedimos para sermos dignos de tal dom incrível. Quando as pessoas perguntam como mantemos nosso equilíbrio durante tempos de tormenta, não nos gabamos. Não nos vangloriamos. Apontamos, sem nenhuma vergonha, para Aquele que torna tudo isso possível.
Nossos olhos estão nele.
E assim é como cantamos: "Nem trabalho, nem penar pode o pecador salvar; só tu podes, bom Jesus, dar-me vida, paz e luz".[9]
Declaramos também: "Em nada ponho a minha fé, senão na graça de Jesus; no sacrifício remidor, no sangue do bom Redentor."[10]
E, explicamos: "Foi a graça que ensinou o temor ao meu coração, e aliviou os meus medos."[11]
Alguns de nós, diferentemente de Pedro, nunca olhamos para trás.
Outros, assim como Pedro, sentem o vento e se assustam.[12]
Talvez estejamos enfrentando o vento do orgulho: "Afinal de contas, eu não sou um pecador tão mau assim. Olhe para o que eu posso fazer."
Ou pode ser o vento do legalismo: "Eu sei que Deus está tomando conta de parte disso, mas eu tenho que cuidar do resto."
A maioria de nós, no entanto, encara o vento da dúvida: "Eu sou muito ruim para Deus me tratar desse jeito. Não mereço ser resgatado."
E para baixo nós vamos. Com o peso do reboque da mortalidade, afundamos. Arquejando e nos debatendo, caímos num mundo escuro e úmido. Abrimos os olhos e vemos somente a escuridão. Tentamos respirar, mas não existe ar. Batemos mãos e pés para conseguirmos voltar à superfície.
Com as cabeças quase para fora da água, temos de tomar uma decisão.
Os orgulhosos perguntam: "Devemos esconder nossa face e nos afogar no orgulho? Ou devemos gritar por ajuda e pegar na mão de Deus?".
Os legalistas questionam: "Devemos afundar sob o peso da Lei? Ou devemos abandonar os códigos e implorar por graça?".
Os duvidosos perguntam: "Devemos alimentar nossas dúvidas com murmurações do tipo, `Eu realmente o desprezei dessa vez?' ou esperamos que o mesmo Cristo que nos chamou para fora do barco, nos chamará também para fora do mar?".
Sabemos qual foi a decisão de Pedro.
“... e começou a afundar e gritou: Salve-me, Senhor!”[13]“E Jesus imediatamente estendeu a sua mão, e o segurou...”[14]
Também conhecemos a escolha de um outro marinheiro numa outra tempestade.
Embora separado por dezessete séculos, esse marinheiro e Pedro se aproximam muito por várias notáveis semelhanças:
• Ambos ganharam a vida no mar.• Ambos encontraram o Salvador após uma longa batalha em meio a tempestade.• Ambos, temerosos, encontraram o Pai e seguiram-no com fé.• Ambos saíram do barco e se tornaram pregadores da Verdade.
Você conhece a história de Pedro, o primeiro marinheiro. Deixe-me contar sobre o segundo, cujo nome é John.
Ele serviu nos mares desde que tinha onze anos. Seu pai, um comandante inglês de navio mercante, no Mediterrâneo, levou-o para o exterior e treinou-o para uma vida na Marinha Real.
Mas, o que John tinha ganhado em experiência, tinha perdido em disciplina. Ele desafiava as autoridades, andava com pessoas erradas, metia-se em caminhos tortuosos. Embora seu treinamento o houvesse qualificado para servir como um oficial, seu comportamento fez com que ele fosse punido e rebaixado.
Quando tinha cerca de vinte anos de idade, John viajou para a África, onde se envolveu com o lucrativo comércio de escravos. Aos vinte e um anos, ganhava a vida com o Greyhound, um navio negreiro que cruzava o oceano Atlântico.
John ridicularizava a moral e zombava de assuntos religiosos. Até fazia piadas sobre um livro que, no final de tudo, remodelaria sua vida: A imitação de Cristo. Na verdade, ele estava desprezando aquele livro poucas horas antes do navio entrar no meio de uma grande tempestade.
Naquela noite, o mar agrediu o Greyhound, levando o navio, em prazo de minutos, para o topo de uma onda e baixando-o de volta para o fundo das águas.
John foi desperto entre as águas que enchiam sua cabine. Um lado do Greyhound tinha colidido. Era comum de se esperar que tal dano teria levado o navio para o fundo em questão de minutos. Porém, o Greyhound foi carregado como uma carga flutuante e permaneceu na superfície.
John trabalhou durante toda a noite para consertar o estrago. Por nove horas, ele e os outros marinheiros lutaram para não deixar que o navio afundasse. Mas ele sabia que era uma causa perdida. Finalmente, quando as esperanças estavam mais danificadas que a embarcação, ele se atirou no convés cheio de água salgada e clamou:
— Se isso não funcionar, então que o Senhor tenha misericórdia de nós.
John não merecia misericórdia, mas mesmo assim a recebeu. O Greyhound e sua tripulação sobreviveram.
John nunca se esqueceu da misericórdia demonstrada por Deus naquele dia tempestuoso, em meio ao feroz oceano Atlântico. Ele retornou à Inglaterra onde se tomou um grande compositor.
Você já ouviu algumas de suas músicas.
Esse traficante de escravos, que se tornou compositor, era John Newton, o autor de uma das músicas mais famosas mundialmente: Amazing Grace.
Amazing grace! how sweet the sound,That saved a wretch like me!I once was lost, but now am found,was blind, but now I see.[15]
[Ó Graça maravilhosa! Quão doce o somQue salvou um desaventurado como euEu estava perdido, mas, agora salvoFui cego, mas agora vejo.]
Ao longo de suas composições, ele também se tornou um poderoso pregador. Por quase 50 anos, encheu os púlpitos e as igrejas com a história do Salvador que nos encontrou no meio de uma tempestade.
Um ou dois anos antes de sua morte, as pessoas insistiam para que parasse de pregar por causa de sua visão deficiente.
— O quê??? — e então explicava — O blasfemo africano também vai parar enquanto puder falar?
Ele não pararia. Não poderia parar. O que tinha começado com uma oração temerosa resultou numa vida inteira de fé. Durante os seus últimos anos, alguém lhe perguntou sobre sua saúde. Ele confessou que suas forças já estavam enfraquecidas.
— Minha memória já quase se foi. — ele disse Mas ainda me lembro de duas coisas: sou um grande pecador e Jesus é um grande Salvador.
Do que mais precisamos nos lembrar?
Dois marinheiros e dois mares. Duas embarcações em duas tempestades. Duas orações temerosas em duas vidas de fé. Como união dessas duas histórias, está o Salvador, um Deus que caminhará através do inferno ou sobre as águas a fim de estender a mão auxiliadora para um filho que clama por socorro.
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[1] João 6:19
[2] Provérbios 9:10
[3] Êxodo 14:15,16
[4] 2 Reis 5:13,14
[5] Romanos 3
[6] Atos 12:6-17
[7] Matueus 14:28
[8] Efésios 2:8-9
[9] "Roche eterna", por Augustus M. Toplady (Salmos, Hinos e Cânticos Espirituais, Editora Vida Cristã, São Paulo)
[10] "Firmeza", por Edward Mote (Cantor Cristão, JUERP, Rio de Janeiro). Traudizdo para o português por Francisco Caetano Borges da Silva.
[11] "Amazing Grace", por John Newton.
[12] Mateus 14:30
[13] Idem
[14] Mateus 14:31
[15] "Amazing Grace", por John Newton.

O livro de Max Lucado do qual este texto foi extraído, "Um Dia Na Vida De Jesus", pode ser encomendado da Editora Vida Cristã

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CUIDADO COM O QUE VOCÊ ESCUTA,VÊ, E CONVERSA


Bem aventuado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios…Antes tem seu prazer na lei do Senhor…Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros…e tudo quanto fizer prosperará…Porque o Senhor conhece o caminho dos justos…” - Salmos 1 a 6

Uma mulher, está passando por uma crise em seu casamento. O homem que tanto amava e que era carinhoso já não é mais o mesmo. Parece até que o príncipe virou sapo…Desesperada se encontra com suas três amigas, então ela começa a se desabafar com elas, contando tudo o que está acontecendo em seu relacionamento e em seu lar.Essa cena parece normal, talvez você também esteja com algum problema em sua casa, e então desabafa, pede conselhos a sua vizinha ou até mesmo para sua melhor amiga.Quando estamos com algum problema somos tão imprudentes, somos desesperados achando que a pessoa” x” tem a solução para o problema “y”.Essa mulher ouve suas amigas que logo falam para ela conselhos que no lugar de melhorar a situação acaba piorando mais ainda. São conselhos de pessoas ímpias, que não conhecem a palavra e o poder de Deus, vivem na maré deste mundo, “divórcio, dar o troco, e por ai vai…conselhos tolos”.
O salmista já nos precaveu a respeito de conselhos dos ímpios “”Bem aventuado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios…”Ah, como somos tolos, deixamos conselhos dos ímpios entrarem em nossos lares por fim em nossas vidas.

Cuidado com o que você vê e ouve na televisão
A televisão, é uma das maneiras a qual permitimos que os conselhos tolos e ímpios entrem em nosso lar.
– Novelas uma arma diabólica
As novelas em geral tem a mesmas estórias, em todas elas tem o adultério, prostituição, homossexualismo e outros males para a família e conseqüentemente para a sociedade.Muitas vezes “nós” servos de Deus, estamos torcendo pra fulana ficar com sicrano, mesmo cometendo um adultério.Nós seres humanos nos acostumamos com tudo rapidamente, pois nosso cérebro capita tudo e então achamos tudo normal…A televisão tem dois poderes que atinge em cheio a mente humana, ela entra nas duas “portas de entradas” que temos essas portas são audição e a visão.Na telinha vemos e ouvimos exemplos que acabam influenciando qualquer pessoa, seja a mais “santa” ou mais incrédula… Quando tudo parece normal, ai é que o negócio fica feio!

Na rodinha de “amigos”
O ser humano não foi gerado para viver sozinho, ele tem a necessidade de conviver com mais pessoas.Além disso estamos no mundo terreno, bem na verdade é que não somos deste mundo, mas estamos peregrinando aqui, encontramos e convivemos com diversos tipos de pessoas, na qual tem fé e credos diferentes do nosso.A ideologias deste mundo e seus costumes estão cada vez mais distante da Palavra de Deus, se não tomarmos cuidado essas ideologias e costumes entraram em nossas vidas e não teremos mais forças para seguir a Cristo.O Salmista também nos alertou sobre andar e sentar com os ímpios e escarnecedores.Os ímpios são os que vivem no pecado e que tem prazer nele. Os escarnecedores são aqueles que zombam de alguém ou do evangelho de Cristo…É impossível nós não nos relacionarmos com esses tipos de pessoas, mas eles não devem ser os nossos “melhores” amigos, não devem ser aqueles na qual sentamos, trocamos idéias e nos confraternizamos…Infelizmente no nosso meio cristão, temos muitos escarnecedores e ímpios, fujamos desse tipo de pessoa. Pois seus conselhos são tolos e insanos!

Conseqüência de quem segue os conselhos dos ímpios
Os que se verdearem, seguirem os conselhos e caminhos dos ímpios, o salmista registra suas conseqüências:- Serão como a moinha que o vento espalha - Ou seja, será enganado por coisas que não dão um bom resultado, são enganados por qualquer coisa, doutrinas etc…- Não subsistirão no juízo, nem na congregação dos justos - Por maus conselhos, e más influências essa pessoa sofrerá muitíssimo na terra e na eternidade.O casamento, família, emprego não irão subsistir, irão se desmoronar por conselhos tolos, que não são firmados pela verdade…A pessoa que serve a Deus, quando para de seguir o conselho da Palavra acaba se desviando, abandonando a fé…- Por fim, o seu caminho perecerá… Você viu as conseqüências de quem segue, ouve os conselhos dos ímpios?
Mas tenho uma boa noticia pra você que não participa das rodas dos ímpios que não se aconselha com os mesmos.
Conseqüência de quem tem prazer na lei de DeusNa Bíblia Sagrada, temos respostas para todos os problemas, encontramos conselhos para todas as situações… Juntamente com a oração temos grande poder de vencer as dificuldades do dia-dia.O salmista relata ainda em Salmo 1, as características e recompensa daquele que não segue e que nem se assenta junto aos ímpios…Aquele que tem prazer na Lei do Senhor e que medita de dia e de noite é:- Bem aventurado - Em outra tradução Bíblica é COMO É FELIZ… Mesmo com problemas, a pessoa que ama a lei, a Palavra de Deus, ela é feliz, porque encontra conforto, segurança e paz.- É frutífero e próspero – A pessoa passa por situações difíceis, mas é “frutífero”, ou seja consegue vencer os problemas, o casamento é restaurado, a vida é transformada seja qual for o problema, quando seguimos a Palavra de Deus e amamos a sua lei, somos mais que vencedores. Próspero, essa prosperidade pode ser financeira, mas nem todos serão cheios de dinheiro, mas a maior prosperidade que podemos ter é JESUS EM NOSSOS LARES EM NOSSAS VIDAS, essa prosperidade o dinheiro não pode comprar… E ainda quando morrermos iremos morar com ELE nos céus, pisar nas ruas de ouro…Podemos dizer que aquele que tem prazer na lei do Senhor é como a arvore plantada junto ao ribeiro de águas, o Ribeiro é Deus as águas é a sua Palavra que nos alimenta, sustenta e que nos dá a direção correta para solucionar os problemas.
Melhor do que ver, ouvir e conversar com pessoas ímpias é ver, ouvir e conversar com Deus, porque somos justificados no sangue de JESUS, e o SENHOR conhece os caminhos dos JUSTOS..
Se você está se assentando juntos aos ímpios, seguindo seus conselhos, ainda tem uma solução, essa solução se chama CONVERTER:Con DEUSver Deuster Deus

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A BALANÇA DO JUÍZO DE DEUS

Todos os caminhos do homem são retos aos seus próprios olhos,mas Deus pesa os espíritos"Provérbios 16:2.

O livro de Jó tem tesouros de sabedoria riquíssimos e inigualáveis entre a literatura mundial. Embora esteja entre os livros bíblicos classificados como "Velho Testamento," a contextualização de seu assunto principal transcende "testamentos" e é sempre é atual. Em tempos de grande hipocrisia em que a corrupção é "virtude" consagrada pelos homens e o temor de Deus um "defeito" de caráter - este livro contém lições de elevado zelo moral para os olhos e ouvidos de quem não perdeu ainda a sensibilidade à voz de Deus. Deus pesou uma boa medida de sua graça e misericórdia para cada um. É bom ficar atento com o outro prato da balança.Deus apreciava quatro fundamentos no caráter de Jó. Sinceridade, retidão, temor de Deus e compromisso com a justiça. A consciência de Jó era sensível e cativa aos ensinamentos da palavra de Deus. Nos dias de hoje, em meio a uma sociedade tão distanciada de Deus, Jó seria motivo de risadas e classificado com "trouxa". Jó estaria totalmente deslocado e antiquado perante aquilo que a literatura brasileira definiu e consagrou com apenas três palavras "Lei de Gerson". Traduzindo: diante de qualquer situação, a melhor alternativa é aquela que vai lhe dar vantagem em tudo.A Lei de Gerson praticada, sim, em todos os cantos deste país por cidadãos comuns e autoridades de todos os níveis tem sido repugnante diante dos olhos de Deus. Se ela vai ser escoimada nesta geração ou não, é difícil dizer, mas se alguém ainda tem temor de Deus deve parar e pesar com cautela as próprias ações, pois nenhuma corrupção vai ficar escondida debaixo do tapete. Assim está escrito na Palavra de Deus: "O que fizeste em oculto, trarei este negócio à luz do sol."Quais eram os argumentos de Jó para com Deus, quando foi injustamente acusado por seus amigos de colher todas aquelas desgraças? Em condições de normalidade qualquer um pode se justificar diante dos amigos que não "pisou" na bola. Mas eu duvido que alguém, depois de ter perdido todos os filhos, toda fazenda, a saúde e ganhado o desprezo da comunidade ainda continuaria replicando que tinha um concerto com Deus e que não encontrava em seu coração um motivo justificasse tantas aflições.As justificativas de Jó fizeram calar a voz de seus "amigos" que na verdade estavam ali não para confortá-lo, mas irritados passaram a condená-lo, com base em juízos teóricos. E do vale mais profundo de sofrimento, Jó abriu a sua boca e não se calou diante da injustiça das palavras deles. Lembrou a eles, e com certeza Deus ouviu sua defesa, de que não tinha lugar para corrupção, indiferença e omissão em sua vida. Jó disse, que não tinha por costume cobiçar o corpo de jovens com fantasias sexuais; Jó disse que não era dissimulado nem homem de duas palavras; disse Jó que não andava pelo caminho da incredulidade nem apegado ao materialismo; Jó disse que não rondava a porta do próximo em busca de adultério; Jó disse que não passava por cima dos direitos trabalhistas de seus servos; disse Jó que não tinha por costume reter o direito da viúva nem se esquecia de ajudar os que sabia estar em necessidades; disse Jó que não se esquecia dos que andavam nus e sem agasalhos para o frio; Jó disse que não humilhava o órfão ou necessitado em busca de ajuda, na porta de sua casa; Jó afirmou que não punha a segurança de sua vida no ouro e nas riquezas; disse Jó que não se alegrava quando sua fazenda crescia com muita fartura cuidando ser ele próprio o autor do seu sucesso; Jó afirmou que estava atento à soberba e que nunca buscava a própria glória do sol ou da lua; Jó fez questão de afirmar que não se alegrava com as desgraças dos inimigos nem dizia: Bem feito! quando eles caíam; Jó lembrou que fazia hospitalidade; por fim disse Jó que não colocava a culpa nos outros quando o erro era seu.Deus tem uma balança fiel que pesa todos os atos da vida. Posso imaginar uma balança com dois pratos: um deles está abaixado com o peso da graça e da longanimidade de Deus. No outro prato estão as suas obras. Então você - leitor - que não tem nenhum compromisso com Deus vai pensar: "Até hoje eu não dou a mínima para Deus e minha vida continua cada vez melhor. Estou fazendo tudo o que quero e nada aconteceu. Se Deus existe ele não está nem aí! "Ou pode ser que você - leitor - seja até mesmo um cristão de duas caras, que leva uma vida miserável no pecado, mas oculto aos olhos de todos. Saiba que um dia o prato da balança onde estão as (más) obras vai ficar equilibrado com o peso da misericórdia de Deus. O próximo ato de injustiça ou corrupção que você praticar vai jogar o prato da balança lá embaixo e Deus vai cobrar de uma só vez, todas as injustiças que estão dentro dele.A balança do juízo de Deus não falha. Jó tinha palavras para argumentar que era sincero, reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Deus levou isto em conta e restaurou sua saúde e deu-lhe duas vezes mais o que havia perdido. Depois da provação, Jó foi muito mais bem-aventurado e próspero que no começo. Ele foi pesado na balança de Deus e foi achado fiel. O tesouro de Jó não estava na fama nem na fortuna. A maior riqueza de Jó era a presença de Deus em sua vida, adquirida pelo temor de Deus. No dia da pesagem o prato não virou.Querido leitor, como está o peso de sua alma na balança de Deus? Você está em falta? Antes que o outro prato da balança vire, e Deus exponha perante o sol sua vida de corrupção e hipocrisia, tome uma atitude correta: procure a Igreja Evangélica mais perto de casa, para aceitar Jesus e fazer um concerto com Deus. Se você acha que tem sido uma fraude, um hipócrita, um corrupto, mas quer mudar de vida, não perca tempo. Não deixe que mais um ano passe com sua vida no pecado. Jesus é um presente de Deus. Aceite Jesus e receba o perdão de Deus!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

GÊNESIS 22 - DEUS MANDA ABRAÃO MATAR SEU FILHO ISAQUE

O QUE FEZ ABRAÃO DIZER QUE AMBOS VOLTARIAM?
O QUE DEUS ESTAVA MOSTRANDO PARA ABRAÃO COM O CARNEIRO?
QUAIS FORAM AS PROMESSAS DE DEUS PARA ABRAÃO?
•1ª PROMESSA ESTÁ EM Gn 15.4,5 ONDE DEUS FALA SOBRE A SEMENTE DE ABRAÃO E DA SUA REPRESENTAÇÃO;
•2ª PROMESSA ESTÁ DO VERSO 13 AO 16 DO MESMO CAPÍTULO, ONDE DEUS FALA SOBRE A TERRA;
•COMO PODEMOS AFIRMAR QUE ABRAÃO ENTENDEU?
ESTÁ EM Jo 8.56

AS PROMESSAS ERAM DE 3 ÂMBITOS:
•1ª TERRITORIAL
•2ª MINISTERIAL
•3ª GENEALÓGICO

AGORA VEM A ORDEM DE SACRIFÍCIO:

•O QUE PASSA AGORA PELA CABEÇA DE ABRAÃO?
ABRAÃO SE DESESPEROU?
ABRAÃO FICOU DESNORTEADO?
ABRAÃO DESOBEDECEU?
O QUE FEZ ABRAÃO?
OBEDECEU, POIS PENSAVA PARA ISAQUE SER UMA HONRA MORRER EM HOLOCAUSTO PARA DEUS.
•ELE OBEDECEU E AINDA DISSE ÀQUELES QUE OS ACOMPANHAVAM QUE IRIA VOLTAR ELE E O GAROTO.
•ERA UMA PALAVRA PROFÉTICA?
•ERA UM DEVANEIO?
•ERA FÉ?
•VAMOS VER EM Hb 11.17,18 A RESPOSTA PARA ISTO.
•QUANDO ELE SUBIU, O SEU PENSAMENTO ERA SOBRE A DESCENDÊNCIA (PROMESSA), PORTANTO IMAGINAVA E ACREDITAVA QUE DEUS ERA PODEROSO PARA RESSUSSITAR ISAQUE DOS MORTOS.

ABRAÃO FALOU CORDEIRO, E FOI ISSO QUE DEUS PROVEU?
•NÃO, FOI UM CARNEIRO.
•QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM CORDEIRO E UM CARNEIRO?
SIMPLESMENTE A IDADE E O TAMANHO.

O QUE REPRESENTAVA
ABRAÃO = DEUS
ISAQUE = A HUMANIDADE
CORDEIRO:
PARA DEUS, JESUS NA VISÃO DE JOÃO BATISTA
PARA ABRAÃO REPRESENTAVA ISAQUE E SUA INOCÊNCIA
CUTELO = JUSTIÇA DE DEUS
CARNEIRO = ERA A VISÃO DE JESUS

O QUE DEUS ESTAVA MOSTRANDO COM O CARNEIRO?
•RESPOSTA: Deus cumpriu sua promessa, pois quando mostrou o carneiro, mostrou Jesus na fase adulta, e que morreu desde a fundação do mundo. (Ap 13.8)
•Deus estava mostrando para Abraão, “já está tudo preparado (Fl 3.20,21)
•Deus nunca está atrasado, sempre está a frente do que podemos enxergar. (Hb 11.19)